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Síndrome do Impostor afeta principalmente profissinais bem-sucedidos.

Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre a síndrome do impostor, mas é possível
que ela já esteve presente em alguns momentos da sua vida. A síndrome do
impostor costuma se apresentar em pessoas bem-sucedidas, mas que passam a
duvidar de sua própria capacidade. Elas acreditam que tudo sempre acontece por
sorte e que estão enganando todas as pessoas que elogiam e apoiam o seu
trabalho.


O sentimento de acreditar ser um impostor para a família, amigos e colegas de
trabalho pode ser extremamente desagradável, gerando insegurança, ansiedade e
até mesmo depressão. Colaboradores com esses sinais geralmente evitam assumir
novos desafios, prorrogam entregas de atividades por medo de estarem distantes
das expectativas, entre outros comportamentos. Essa síndrome é caracterizada por
pessoas que possuem tendência à autossabotagem, podendo ser compreendida
como a sensação de não pertencimento ao meio que convive, insegurança, medo
de comparações, sentimento de que não é bom o suficiente, que não merece ser
reconhecido e que a qualquer momento todos podem descobrir suas falhas e
fraquezas.


De acordo com a Terapia Cognitiva Comportamental, as crenças centrais partem da
infância, inspiradas pelo modo em que o convívio social é estabelecido, é possível
perceber que são baseadas em experiências, e que de alguma forma, provocaram
impactos positivos ou negativos. As crenças centrais negativas são responsáveis
por direcionar nosso pensamento e ação diante determinadas situações e variam
muito de acordo com cada indivíduo, podendo desencadear sinais como a
síndrome do impostor e a autossabotagem, onde estão presentes crenças de
desamparo e desvalor.

O fenômeno do impostor cria um círculo vicioso de insegurança, autossabotagem,
baixa autoestima e pouca inteligência emocional. Embora não seja exclusividade de
grupo, é comprovado cientificamente que esse fenômeno afeta muito mais mulheres
que homens por causa da herança social e do acúmulo de tarefas que precisam ser
executadas ao longo do dia.

A relação da síndrome do impostor com o ambiente de
trabalho costuma ser muito negativa, comprometendo a produtividade, os
relacionamentos, o crescimento e satisfação de modo geral. O RH por sua vez,
possui um papel muito importante na condução do tema dentro, promovendo
segurança psicológica, feebback, terapia para colaboradores, evitando
comparações, motivando a buscar especialistas e disponibilizando uma mentoria
qualificada.

 

Por, Flaviane Ribeiro – Psicóloga

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