Já falamos em um post anterior sobre o que é Chargeback e como essa modalidade de estorno vem dando dor de cabeça para muitos empresários do ramo de e-commerce. Acredite, cerca de 90% dos pedidos de chargeback são fraude, isto é, o cliente (titular do cartão), usa de má fé e entra em contato com a administradora do cartão pedindo para estornar a compra alegando que não reconhece aquele valor na fatura, como se ele não estivesse feito aquela compra. Contudo, nem todos os casos de chargeback são fraude.
Situações reais como roubo ou clonagem de cartão, são responsáveis por boa parte dos chargeback solicitados em compras pela internet. O cliente também pode emprestar o cartão para algum conhecido e não ter controle sobre isso.
Claro que a empresa de e-commerce não é responsável por isso, mas precisa ficar atenta e se blindar o máximo para se proteger de situações ameaçadoras que podem trazer sérios prejuízos financeiros.
Quanto mais informações a empresa obtiver sobre o cliente (dados pessoais) e sobre a venda (nota fiscal, comprovante de venda, informações de entrega etc…), maior as chances de assegurar a transação. E isso independe se a venda é um produto ou serviço prestado.
Em outro post aqui no blog, nós selecionamos três ferramentas que você pode adquirir para ajudar nesse processo de segurança e controle das vendas, principalmente em casos de vendas em cartão de crédito ou débito. São elas:
- Sistema de Gestão Financeira
- Sistema Antifraude
- Conciliação de Cartão
Mesmo diante de um cenário cada vez mais comum de casos de chargeback fraudulentos, fique ciente que chargeback não é sinônimo de fraude. Nem todos os casos são artifícios para enganar as lojas virtuais e que continuar comprando e vendendo através da internet é um hábito que vem ganhando força na sociedade independente do nicho de mercado e classe social.